segunda-feira, 4 de maio de 2009

A POSSESSÃO DE CALEBE



TEXTO: Josué 14.6-14

“Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, a respeito de mim e de ti. Quarenta anos tinha eu quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra, e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração. Meus irmãos que subiram comigo fizeram derreter o coração o povo; mas eu perseverei em seguir ao Senhor meu Deus. Naquele dia Moisés jurou, dizendo: Certamente a terra em que pisou o teu pé te será por herança a ti e a teus filhos para sempre, porque perseveraste em seguir ao Senhor meu Deus. E agora eis que o Senhor, como falou, me conservou em vida estes quarenta e cinco anos, desde o tempo em que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos; ainda hoje me acho tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que estavam ali os anaquins, bem como cidades grandes e fortificadas. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse. Então Josué abençoou a Calebe, filho de Jefoné, e lhe deu Hebrom em herança. Portanto, Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, até o dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao Senhor Deus de Israel.”

Calebe estava agora com 85 anos. Dentre os espias, só ele e Josué ousaram confiar em Deus. Quantos espias Moisés enviou a Canaã? Qual o nome deles? Sem dúvida, só Josué e Calebe. Conhecemos apenas o nome desses dois que confiaram em Deus. “Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas; e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. Ora, a estação era a das uvas temporãs. Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate. E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito. ) Depois vieram até e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um só cacho, o qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram também romãs e figos. Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel. Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra. E, chegando, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. E, dando conta a Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto. Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão. Então Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela. Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos. Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos” (Nm 13.17-33). Como recompensa por sua obediência, foram os únicos de sua geração a quem Deus permitiu entrar em Canaã.


Calebe pediu a seu amigo Josué as cidades altas e muradas e acrescentou: “Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como ele disse” (Js 14.12). ele deu valor à sua herança por causa da dificuldade que oferecia e da oportunidade que lhe dava de conquistá-la. Josué reconheceu pronta e generosamente o direito de escolha do amigo. Concedeu-lhe a montanha e o abençoou.


Calebe era idoso, mas se gloriava na dureza da tarefa. Calebe era o homem mais feliz do arraial, por ter conquistado tanto e ainda ter mais campos para conquistar.


Deus nunca prometeu a seus filhos dias fáceis no seu trabalho. Cristo disse: “No mundo passais por aflições” (Jô 16.33). A promessa não é de comunidade, e sim de vitória. “Eu venci o mundo”. A adversidade nos leva ao crescimento porque aprendemos a confiar mais no Senhor. Paulo disse a Timóteo: “Participa dos meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo” (2Tm 2.3).
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TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO “ESTUDO PANORÂMICO DA BÍBLIA”
DE HENRIETTA MEARS, Ed. Vida, 2007, págs. 102 e 103.

Um comentário:

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